“Compadece-te
de mim, ó Deus, compadece-te de mim, pois em ti se refugia a minha alma; à
sombra das tuas asas me refugiarei, até que passem as calamidades” (Salmo 57.1).
Quantos
de nós enfrentamos calamidades? Creio que todos. É impossível passar por essa
vida sem um dia enfrentar adversidades. Este é um dos motivos pelos quais não
podemos pensar que somos os únicos a sofrer. Todas as pessoas sofrem por algum
motivo. Há sempre um momento no qual somos defrontados com situações ruins. É o
que fazemos diante delas que deve ser levado em conta.
O
salmista se refugiava em Deus diante das calamidades. Isso significa em,
primeiro lugar, que ele acreditava que o Senhor é infinitamente maior do que as
calamidades da Vida. Ora, eu não vou pedir ajuda de uma pessoa que não tem
capacidade alguma para me ajudar. Eu recorro a quem eu sei que tem recursos
para me amparar. Assim fazia o salmista.
Eu
gosto de imaginar fazendo a seguinte analogia. Pense que você está caminhando e
de repente cai um temporal daqueles violentos. Os ventos sopram derrubando
árvores, os rios começam a subir rapidamente, raios e trovões ecoam pelos céus
que desabam sobre sua cabeça. Que cena terrível. A primeira coisa a imaginarmos
é: Aonde eu vou me abrigar? Nesse momento você vê a alguns metros uma caverna
ao pé de uma montanha. É ali que você entra e espera passar a chuva. Lá você
está protegido dos raios e das enchentes. Isso não impede que os barulhos te
assustem, mas você está refugiado.
Com
Deus acontece o mesmo. Ele é o nosso refúgio nas horas das calamidades. Não
precisamos buscar auxílio nos homens ou em amuletos, temos que está embaixo das
asas do Altíssimo.
“Aquele
que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará”
(Salmo 91.1).
Somente
quem habita à sombra de Deus pode ter essa esperança.
Versículo
para memorizar...
“No
temor do Senhor há firme confiança; e os seus filhos terão um lugar de refúgio”
(Provérbios 14.26).
Pr.
Samuel