“Aquele
que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos
constituiu reis e sacerdotes para o seu Deus e Pai,a ele a glória e o domínio
pelos séculos dos séculos. Amém!” (Revelação 1.5,6).
Meditemos
na grandeza e profundeza dos desígnios de Deus.
O
livro da Revelação ou Apocalipse nos fornece toda a revelação de Deus ao homem.
Nele é descrito toda a história da humanidade desde o seu começo até o último
dia, culminando com o Grande Juízo Final e o triunfo da Igreja sobre todas as
coisas.
É
interessante notarmos que antes mesmos do mundo ser criado, o povo de Deus já
era alvo dos seus desígnios. Quero que tiremos da mente a idéia de que estamos
aqui jogados ao léu ou sem dono. Nós estamos cumprindo as determinações de
Deus. Ele nos enviou a esta terra com propósitos. E em primeiro lugar é
necessário saber que tudo isso é porque ele nos ama. Ora, por que Deus nos ama?
Não sabemos explicar, ele apenas nos ama. Gosto de comparar isso como quando
nos apaixonamos por alguém a primeira vista. Não sabemos explicar, nunca tínhamos
visto a pessoa antes, mas do nada passamos a sentir um profundo desejo por ela.
Semelhantemente Deus nos ama sem que nós tenhamos feito nada para merecermos o
seu amor. Aliás, muito pelo contrário, fazemos coisas que nos direcionam
somente à sua ira e sua indignação.
Mas
é justamente nesse estado que o amor de Deus vem se manifestar através do seu “veículo”:
a graça. É pela graça que recebemos o amor do Senhor em nossa vida. Foi pela
graça que ele, sabendo da nossa condição e total incapacidade, nos libertou dos
nossos pecados, os quais nos escravizavam. Todo ser humano por vezes se queixa
de estar preso a alguma coisa, talvez um emprego enfadonho, uma
responsabilidade da qual ele queria se vê livre, porém nem lhe passa pelo
sentido que a pior escravidão que pode conhecer é justamente a que ele ignora.
Desta escravidão os filhos de Deus são libertos na salvação. Eles foram mudados
pelo poder soberano, regenerador e transformador da palavra. Não só foram
mudados, perdoados e libertos, como também receberam destaque diante do Senhor,
foram constituídos reis e sacerdotes. Reis, indicando o seu estado de
autoridade e governo sobre a criação. Sacerdotes, mostrando assim a sua comunhão
com o Soberano do Universo.
Alguns
pensam: Não posso me considerar um rei e um sacerdote. A questão não é se
podemos pensar assim ou não, a questão é que Deus nos vê assim. Se ele nos vê
dessa forma, não podemos nos enxergar diferente. Mas sem esquecer que o final
de tudo isso é a glorificação ao Senhor pelos séculos dos séculos.
Versículo
para memorizar...
“Vós também, quais pedras vivas,
sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de
oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo” (1ª Pedro 2.5).
Pr.
Samuel