Quem
guarda a sua boca, guarda a sua alma; mas quem muito abre seus lábios terá
calamidade” (Provérbios 13.3).
Esta
é uma daquelas recomendações que inconscientemente todos sabemos. Não é
necessário pensar muito para chegar à conclusão de que quem fala demais acaba
dizendo o que não deve. Por incrível que pareça milhares de pessoas, mesmo
sabendo disso, falam mais do que devem.
Pensando
nisso temos que refletir no por quê falamos tanto. Muitas vezes, falar muito
indica ansiedade. Se estamos ansiosos tendemos a não ponderar bem o que
dizemos, e a recomendação bíblica sobre isso é:
“...lançando
sobre ele (Deus) toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1ª
Pedro 5.7).
Você
está colocando no Senhor os teus cuidados e preocupações? Eu já escrevi aqui em
outra oportunidade que quando não fazemos isso é porque não estamos confiando
obstinadamente em Deus. Então, isso é algo que devemos rever. Outra coisa que
pode levar ao falar de mais é estar com o coração transbordando de algo. E aqui
temos que considerar duas coisas: De que o coração está cheio. Precisamos
discernir do que estamos nos preenchendo. Se for das coisas de Deus, as coisas
espirituais, então, estaremos num bom caminho, e tudo o que falarmos será
agradável e edificante.
“Não
saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a
necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem” (Efésios
4.29).
Se
quando você abre a boca ministra graça a quem te ouve, estás dentro da vontade
de Deus. Mas se pelo contrário, quando você fala ou conversar, só sai coisas
pecaminosas e nocivas, este é o sinal de que você está se alimentando de comida
estragada e não das coisas de Deus.
“...pois
do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12.34).
Nesse
caso ficar calado é muito melhor, e logo em seguida começar a buscar as coisas
santas para que tenhamos bom conteúdo para repassar a este mundo. Cuidado com o
que você diz.
Versículo
para memorizar...
“Bendirei ao Senhor
em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca” (Salmo 34.1).