O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), afirmou na semana passada ao Terra TV que o fato de segmentos políticos afirmarem que a homossexualidade é uma opção é um equívoco.
“é um equívoco, pois significa desconhecer uma série de ‘conquistas’ que a ciência já fez no sentido de mostrar que nós não optamos por isso”.
O deputado, assumidamente homossexual, é favorável ao PLC 122, projeto de lei desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT - SP), que trata da união homoafetiva. Ele também defende a implementação do que é conhecido como "kit gay", apelido dado às cartilhas e vídeos sobre preconceito e bullying que o Ministério da Educação quer distribuir em escolas públicas.
Pastores e cientistas divergem sobre o assunto. O reverendo Marcos Amaral, que é pastor e psicólogo clínico falou ao The Christian Post que a maioria dos estudos científicos não comprovam que a homossexualidade é determinado biologicamente.
“Existem estudos bastante ricos e avançados que acompanharam o cérebro de homossexuais e verificaram que eles emitem conexões entre os neurônios bem parecidas com as de uma mulher. Mas isso não significa que isso comprove que a homossexualidade é algo determinado biologicamente”, disse Amaral ao CP.
O líder religioso explica que os estudos científicos mostram que pressões externas acabam moldando o comportamento do indivíduo, que o levam a agir de determinada maneira.
“Via de regra”, diz o pastor, “os homossexuais possuem problemas com a figura paterna, geralmente o pai é omisso ou violento”, diz. “Além disso, Freud já chamava a homossexualidade de perversão libidinal”, cita.
Apesar dessa ideia de que pressões externas e as dinâmicas da vida moldam o comportamento dos homossexuais, segundo Amaral, “não devemos demonizá-los”.
Mas para a geneticista Mayana Zatz, que responde a perguntas de leitores na Veja, ainda não existe uma comprovação científica sobre o assunto.
“Embora em minha opinião exista uma predisposição genética para um comportamento homossexual, pesquisas científicas que provem isso na prática são muito difíceis de serem realizadas”.
A homossexualidade é uma opção ou uma determinação genética? A questão é polêmica e gera intensos debates entre homossexuais, heterossexuais, religiosos, cientistas e até no meio político.
A cientista indica que pode existir uma “herança multifatorial” neste caso, onde vários genes interagem com o ambiente para determinar uma característica.
“Entretanto, a identificação de genes responsáveis por traços multifatoriais é extremamente difícil”, disse Zatz, de acordo com a Veja.
A cientista afirma que até hoje não foram ainda identificados os muitos genes que determinam a estatura e sabe-se com certeza que trata-se de um traço com grande influência genética.
Por outro lado, durante muito tempo, o autismo também era atribuído ao ambiente e hoje, ela explica, sabe-se que o comportamento autístico é uma característica genética, embora a busca para os genes responsáveis ainda continue.
Ela conclui que o avanço nas pesquisas e tecnologias poderá talvez elucidar esse enigma no futuro próximo.
“é um equívoco, pois significa desconhecer uma série de ‘conquistas’ que a ciência já fez no sentido de mostrar que nós não optamos por isso”.
O deputado, assumidamente homossexual, é favorável ao PLC 122, projeto de lei desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT - SP), que trata da união homoafetiva. Ele também defende a implementação do que é conhecido como "kit gay", apelido dado às cartilhas e vídeos sobre preconceito e bullying que o Ministério da Educação quer distribuir em escolas públicas.
Pastores e cientistas divergem sobre o assunto. O reverendo Marcos Amaral, que é pastor e psicólogo clínico falou ao The Christian Post que a maioria dos estudos científicos não comprovam que a homossexualidade é determinado biologicamente.
“Existem estudos bastante ricos e avançados que acompanharam o cérebro de homossexuais e verificaram que eles emitem conexões entre os neurônios bem parecidas com as de uma mulher. Mas isso não significa que isso comprove que a homossexualidade é algo determinado biologicamente”, disse Amaral ao CP.
O líder religioso explica que os estudos científicos mostram que pressões externas acabam moldando o comportamento do indivíduo, que o levam a agir de determinada maneira.
“Via de regra”, diz o pastor, “os homossexuais possuem problemas com a figura paterna, geralmente o pai é omisso ou violento”, diz. “Além disso, Freud já chamava a homossexualidade de perversão libidinal”, cita.
Apesar dessa ideia de que pressões externas e as dinâmicas da vida moldam o comportamento dos homossexuais, segundo Amaral, “não devemos demonizá-los”.
Mas para a geneticista Mayana Zatz, que responde a perguntas de leitores na Veja, ainda não existe uma comprovação científica sobre o assunto.
“Embora em minha opinião exista uma predisposição genética para um comportamento homossexual, pesquisas científicas que provem isso na prática são muito difíceis de serem realizadas”.
A homossexualidade é uma opção ou uma determinação genética? A questão é polêmica e gera intensos debates entre homossexuais, heterossexuais, religiosos, cientistas e até no meio político.
A cientista indica que pode existir uma “herança multifatorial” neste caso, onde vários genes interagem com o ambiente para determinar uma característica.
“Entretanto, a identificação de genes responsáveis por traços multifatoriais é extremamente difícil”, disse Zatz, de acordo com a Veja.
A cientista afirma que até hoje não foram ainda identificados os muitos genes que determinam a estatura e sabe-se com certeza que trata-se de um traço com grande influência genética.
Por outro lado, durante muito tempo, o autismo também era atribuído ao ambiente e hoje, ela explica, sabe-se que o comportamento autístico é uma característica genética, embora a busca para os genes responsáveis ainda continue.
Ela conclui que o avanço nas pesquisas e tecnologias poderá talvez elucidar esse enigma no futuro próximo.
Fonte: The Christian Post