Que nós só resistimos ao pecado por medo de ir para o inferno.
O exemplo que citei anteriormente é bem objetivo. Se alguém insinua que se acreditasse que está plenamente e eternamente salvo, então iria se entregar ao pecado sem medir conseqüências, esta pessoa, em minha opinião, professa uma fé mentirosa, caloteira, interesseira e dissimulada. Talvez alguém diga assim: Eu não sou interesseiro, não estou me esforçando para ser fiel por ter medo de perder a salvação. Muito bem, se isto é verdade, então porque sempre é esse argumento pobre que primeiro levantam os inimigos da doutrina da segurança eterna da salvação? Deveriam deixar de usá-lo para que eu realmente acredite. Eliminem de suas armas contra a sã Doutrina. Defendam a sua interpretação, mas não sejam hipócritas. Tenho absoluta certeza que isto será muito difícil para alguns, pois eles ainda estão escravizados por inúmeros pecados, e na verdade, apenas dissimulam, aparentam que são convertidos.
Eu, sinceramente, não consigo acreditar que alguém que nega que esteja salvo para sempre, serve a Deus por gratidão e amor. Me desculpem mas não consigo. Sempre vejo essa tentativa de anular o poder de Deus como uma espécie de “auto-segurança”. Onde o que garante que estou salvo são as minhas obras, as minhas muitas obras. Quer dizer que posso confiar mais em mim do que em Deus? Eu não confio que Deus pode me guardar salvo para sempre, eu é que preciso me esforçar, pagar o preço para poder ter certeza de que vou para o céu? Isto é absurdo, é o homem querendo ocupar o lugar de Deus.
A Bíblia nunca passou a idéia de que os eleitos de Deus precisam penar muito para poder assegurar a sua própria salvação. Aqueles que dizem e vivem isto estão procurando meios de se sentirem seguros em si mesmos e não confiam em Deus. Vou mostrar o porquê.
“Porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (2ª Timóteo 1.12).
Paulo tinha a certeza de que Deus o preservava. Ele acreditava no poder de Deus. Há pessoas que hoje que não acreditam; é como se dissessem: Não, Deus não tem tanto poder assim, eu tenho que manter a minha salvação através dos meus esforços! Ou isto, ou então elas imaginam que Deus não está nem ai para elas, até o ponto de deixá-las se destruírem por Si mesmas. É um Deus muito estranho esse que os arminianos criaram.
Deus não permitirá que nenhum dos seus eleitos pereça e vá para o inferno. Ele lhes assegura eterna salvação.
“E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (João 6.39).
Alguns insistem em dizer que Deus não é capaz de realizar esta vontade. Ora, isto é algo muito sério, dizer que Deus não é capaz de fazer prevalecer sua vontade porque se submete a vontade do homem. Assim sendo que credibilidade pode ter esse Deus? Uma coisa tão importante como a salvação e ele se submete ao homem? Sinto muito, mas este não é o meu Deus, nem o da Bíblia também.
Pr. Samuel
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