Os Senhores do Pecado

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"...porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si..." (Gálatas 5.17).

Nem um ser humano, por mais santo e devotado que aparente ser, pode afirmar que possui total controle sobre sua natureza pecaminosa.

Estamos todos os dias lutando contra ela, brigando para sobrepujá-la, mas ela continua lá, clamando, gritando ao nosso ouvido, falando à nossa mente. Existe uma guerra sendo travada nesse momento. Talvez você e eu estejamos bem no momento. Nada nos acusa a consciência, porém quando menos esperarmos, o pecado baterá a porta, tentará as nossas almas, e em alguns casos nos seduzirá e nos deixará no pó do remorso e da culpa. Tem que ser assim, e aprendo duas coisas com isso.

1. NOSSA VIGILÂNCIA DEVE SER CONSTANTE: O pecado é um inimigo que se aproveita da distração. Uma tática que muitos soldados conhecem na arte da guerra. Da mesma forma nossa natureza decaída usa nossos momentos de relaxamento espiritual para nos bombardear com pensamentos e vontades contrárias as de Deus. Tal como Davi caminhando ocioso pelo seu palácio antes de ver Bate-Seba. Muitas das vezes achamos que está tudo bem, que podemos ficar mais tranquilos e é nessa hora que caímos na armadilha. Precisamos ser sóbrios e muito, mas muito atentos, pois a guerra está longe de acabar.

2. NÃO SOMOS SENHORES DO PECADO: Aqueles que se gloriam do seu livre arbítrio vão dizer que é tudo uma questão de escolha. Não posso concordar com isso. Pecar é um estado de desgraça, ninguém escolhe a desgraça por vontade própria. Talvez digam: Ninguém é coagido a pecar, peca porque quer. Essa é a impressão que nós temos. Quem peca é escravo do pecado, faz somente aquilo que seu senhor manda.  A menos que seja liberto por Cristo para poder resistir as ordens do pecado, o homem permanece agindo segundo os mandados de sua natureza corrupta. Não somos senhores do pecado, isto é, não podemos dominá-lo perfeitamente. Necessitamos da ação de um libertador o qual é Jesus Cristo, e das suas chaves que abrem nossas cadeias, que é o Evangelho.



Ir. Samuel